No ar com um elenco que conta misto de fofoqueiros e “samambaias”, fica cada vez mais claro o esforço da direção de “A Fazenda” para manter o jogo aceso. Vendo alguns dos armadores de confusão deixar a disputa por R$ 2 milhões, restou aos donos do reality show tentar evitar a todo custo que o clima de colônia de férias tome conta da sede, em Itu. Esta semana, especificamente, valeu até dar um “jeitinho brasileiro” na maneira como a roça foi definida.
Ao contrário das outras semanas, o vencedor do “Poder da Chave” não pôde escolher quem deveria ir para o celeiro. Houve uma mudança no modo como se definia isso: os quatro participantes que fizeram o menor tempo numa prova classificatória disputada horas antes tiveram de seguir para a xepa. Não por acaso, as três maiores causadoras de confusão Nicole Bahls, Gretchen e Viviane Araújoestavam neste time, devidamente completado por Ângela Bismarchi. Não precisa ser nenhum gênio para perceber que, ao ter nas mãos a chance de salvar as encrequeiras por mais uma semana, a produção do programa deu um jeito de acrescentar uma regra ao baú. A prova eliminatória foi disputada horas antes de o baú ter sido entregue a Rodrigo Capella, vencedor da chave, numa segunda disputa. Tempo mais que suficiente para que uma nova artimanha fosse pensada pelo organizadores da atração.
Não se pode negar, a estratégia veio num momento conveniente, já que as chances de a grande “vilã” do jogo, Gretchen, ser eliminada na próxima quinta (6) eram grandes. Chama atenção o fato de o baú com o “segredo” da vez conter dois envelopes. Um, de fato dava algum poder a quem ganhou a prova: escolher o novo fazendeiro. Outro só dava poder às excluídas da sede.
Não é a primeira vez que a produção dá um jeitinho de garantir a permanência de peças-chave no jogo, mas agora tudo ocorreu de forma quase explícita. Com isso, a direção do reality mostra que quem manda nos rumos da disputa não são os participantes e muito menos o público. Quem move cada peão no tabuleiro está nos bastidores, criando regras de última hora. É preciso dizer, no entanto, que para o público que quer entretenimento e brigas, a mudança foi bem vinda. Não há necessidade de vilanizar a produção, mas há que se ressaltar: estamos de olho.
IG
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