Nem mesmo no último capítulo, exibido nesta terça-feira (2), “Máscaras” levantou
a audiência da Record. Segundo dados prévios do Ibope, o desfecho da
trama de Lauro César Muniz registrou 6 pontos de média e ocupou o
terceiro lugar na disputa. No mesmo horário, a Globo marcou 25,5 pontos,
seguida pelo SBT, com 8,5. O número é um dos mais baixos da história da
dramaturgia recente do canal, perdendo apenas para “Metamorphoses”, que
teve 2 pontos, em 2004. A história terminou com a punição de Martin
(Heitor Martinez), que morreu depois de ser torturado com tiros, e o
final feliz dos personagens de Fernando Pavão e Paloma Duarte, que,
afinal, tinha nome e chamava-se verdadeiramente Luiza.
Os número registrados por “Máscaras” não
deixarão saudades. Mesmo após a mudança de direção e novos rumos da
trama, a audiência ainda era a metade de sua antecessora, “Vidas em Jogo”. Da mesma maneira, outra produção da Record, “Rebelde” foi
encurtada. Ao invés de chegar ao fim em novembro, terá seu ponto final
dado no próximo dia 12 por causa dos baixos índices. Para se ter uma
ideia, nesta terça (2) o folhetim marcou apenas 2,3 pontos de média. O
momento de crise mostra que a emissora deve repensar os rumos de sua
dramaturgia. Novelas muito longas podem não segurar a audiência – caso
da trama adolescente -, assim como história por demais sisudas podem
espantar o espectador.
A esperança da Record reside na estreia de “Balacobaco”,
que investirá pesado na comédia e tem por missão voltar ao patamar dos
dois dígitos de audiência. Pelo menos este ano, o canal deverá ficar sem
uma segunda faixa de novela inéditas. Para 2013, a ordem é continuar
longe do gênero policial e político e apelar para histórias mais
populares. Um remake de “Dona Xepa”, sucesso dos anos 70 na Globo, e a
primeira trama escrita por Carlos Lombardi na nova casa estão nos planos, além da minissérie “José – De Escravo a Governador”, que será estrelada por Ângelo Paes Leme e Bianca Rinaldi.
F5
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