Tudo que gira em torno de uma novela das 9 da Globo naturalmente alcança enorme repercussão. Em todas as direções. É um verdadeiro canhão.
Não por acaso a emissora sempre se cerca de grandes cuidados na sua produção, reunindo no horário quase a totalidade dos seus autores, atores e produtores mais rodados.
Não por acaso a emissora sempre se cerca de grandes cuidados na sua produção, reunindo no horário quase a totalidade dos seus autores, atores e produtores mais rodados.
João Emanuel Carneiro foi profundamente infeliz em algumas das suas declarações nas páginas amarelas da “Veja”, atingindo incorreta e desnecessariamente os demais companheiros do mesmo ofício, dirigindo-se a eles de maneira depreciativa e de mau gosto. A maioria já se manifestou magoada. Em tudo a abordagem da sua “Avenida Brasil”, que ele agora apregoa, já foi focalizada em trabalhos anteriores e, pelo que se sabe, em nada subestimaram o telespectador. A roda foi inventada há muito tempo.
“Senhora do Destino”, sucesso do Aguinaldo Silva, mostrou o enriquecimento de uma família no ramo da construção.
E, talvez o noviciado do João Emanuel não permita saber, mas em 1990, portanto há 22 anos atrás, “Rainha da Sucata” se apresentou como uma novela focada na classe baixa que ascendeu economicamente.
Na época, e por causa dela, o termo “emergentes” foi cunhado pela jornalista Hildegard Angel. Ou seja, por essas e tantas outras, não é de hoje que a periferia faz sucesso no horário nobre da Globo.
Flávio Ricco
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