No dia 30 de dezembro de 2000, ocorreu o segundo jogo da final da Copa João Havelange entre Vasco e São Caetano em São Januário e foi interrompido pela queda do alambrado, que deixou 168 feridos. A cobertura do episódio pela imprensa, especialmente a Globo, deixou o então presidente vascaíno Eurico Miranda insatisfeito.
Para se vingar, ele preparou uma surpresa para o novo jogo da final, realizado no dia 18 de janeiro de 2001 no Maracanã. Estampou a marca do SBT que na época incomodava a líder em audiência, na camisa do Vasco e com isso fazendo Galvão Bueno engolir a fala na entrada do time em campo.
“Tendo sido caluniado, quis o Vasco homenagear quem não o caluniou. Tendo sido vítima de uma odiosa campanha de perseguição, a partir da desinformação e até mesmo da edição de imagens, quis o Vasco homenagear quem dá à opinião pública a verdade dos fatos para que ela os julgue”, escreveu Eurico Miranda em uma carta para o SBT, justificando o uso da marca.
O clima de perseguição contagiou até mesmo os jogadores que destacaram a conquista “contra tudo e todos”. Um dos desabafos foi do zagueiro Odvan, que criticou a posição da imprensa no meio de uma entrevista para um repórter da Globo e fez Galvão dizer: “É, amigo, nessa hora vale tudo”.
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