segunda-feira, 14 de novembro de 2011

James Akel faz crítica a Record sobre reportagem no Domingo Espetacular

http://www.odiario.com/blogs/tvtudo/files/2010/09/domingo_espetacular.jpg
Vergonhosa é o mínimo que posso achar da atitude da direção da Record que mandou criar a reportagem de hoje do Domingo Espetacular contra a cantora gospel Ana Paula Valadão.
Conheço o perfil da maioria dos jornalistas que trabalham na Record e tenho certeza que todos , menos dois, ficaram constrangidos de terem participado de tal programa.
Os dois que não devem ter se constrangido foram Paulo Henrique AMorim e Douglas Tavolaro, vice de jornalismo.
Paulo Henrique por já ter escrito coisas horrorosas sobre tanta gente e uma a mais ou a menos tanto faz.
E Douglas, que assinou já coisas terríveis no Jornal da Igreja, então uma a mais ou a menos também não vai fazer diferença.
Eu fico pensando o que a turminha da cúpula da Igreja diria se a Globo colocasse no ar um vídeo que muita gente já viu na web sobre Honorilton Gonçalves.
Eu me solidarizo neste momento com todos os jornalistas da Record que fizeram tal trabalho sujo porque precisam do salário no final do mês.
Mas fizeram com o constrangimento de realização estranha ao bom jornalismo.
A minha solidariedade vai até os jornalistas que fizeram por obrigação de trabalho subalterno.
Não vai nem para Paulo Henrique e menos ainda pra Douglas Tavolaro, este último o que mais decepcionou a mim como Cristão que sou e como jornalista que sou.
Se Douglas ter assinado aquelas coisas agressivas no Jornal da Igreja já me permitia acha-lo estranho, agora na posição de vice de jornalismo ele permitir que tal ato fosse concretizado no maior programa de jornalismo da Record e que era vice de ibope nos domingos, me faz acha-lo despreparado para uma função maior.
Vão me dizer que Edir e Honorilton não estão numa normalidade de juizo.
E o Douglas teve que realizar a missão determinada por Edir.
Então neste caso o caso é mais grave e o Congresso tem peso suficiente para enquadrar a Record e sua concessão.
A Record não deu apenas um tiro no pé.
A Record deu um tiro no próprio saco.

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