Acima do bem e do mal, Boninho não dá satisfações ao público
De todos os erros que o diretor Boninho cometeu nas últimas 48 horas, o único que ele evitou foi o de atuar como se fosse polícia ou Justiça. Escapou desta cilada ao não acusar Daniel de ter cometido algum crime.
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Mas agiu novamente como se o “BBB” estivesse acima do bem e do mal, como se acreditasse, de fato, no apelido que lhe deram, o “Big Boss”. “Depois de criteriosa avaliação, a direção do programa entendeu que sim, o comportamento de Daniel na noite da festa foi motivo de eliminação”. E pronto.
Nenhuma informação além dessa. Nada. Pedro Bial dedicou 14 segundos na abertura do programa para dizer que Daniel era “suspeito de ter infringido as regras do programa” e precisou de mais 33 segundos, ao fim do primeiro bloco, para avisar que o candidato dançou.
Que regras são essas? Como foram infringidas? Por que foi necessário fazer “criteriosa avaliação”? Daniel teve chance de se defender? O que disse Monique?
Não vou me estender nas perguntas que ficaram sem resposta. Encheriam uma página, pelo menos. A reação do diretor Boninho me lembrou o regime imaginado por George Orwell em seu “1984”, onde nasceu o verdadeiro “Big Brother”.
Não vou me estender nas perguntas que ficaram sem resposta. Encheriam uma página, pelo menos. A reação do diretor Boninho me lembrou o regime imaginado por George Orwell em seu “1984”, onde nasceu o verdadeiro “Big Brother”.
BOL
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