segunda-feira, 2 de julho de 2012

Daniel Echaniz abre o jogo na estreia de “Sábado Total” de Gilberto Barros

O ex-bbb Daniel Echaniz foi entrevistado ontem, sábado (30), pelo apresentador Gilberto Barros na estreia do “Sábado Total”. O modelo falou sobre o suposto estupro na edição de número 11 do reality show global.
Seguem trechos da entrevista com Daniel, no quadro De Cara Com A Fera:
Você está processando a emissora (Rede Globo)?
Eu e minha advogada, com quem eu estou lado a lado nesses últimos três meses, viemos tentando eu não digo um acordo, mas chegar a um denominador comum que fosse bom para ambas as partes. Não se concretizando de forma alguma isso, é a lei natural das coisas. Eu ainda não processei. O valor está sendo calculado. A emissora ofereceu uma contra proposta, mas é muito aquém do que é a realidade dos fatos, então, por enquanto, ainda estamos tentado ter uma forma amigável, no sentido de respeito. Não tem valor que pague o nome e a honra de uma pessoa. Eu fui pré-julgado e julgado por isso e, se eu fui inocentado, é porque pessoas cabíveis me inocentaram. Ser pré-julgado antes de um fato é muito grave. Se você parar para pensar, o que eu fiz no programa que qualquer outro big brother já não tenha feito?
O que você pretende fazer daqui para frente?
Eu já trabalho com moda há 11 anos e não é só no Brasil. Eu já morei em Milão, em Paris, na Alemanha e já fui para diversos países a trabalho. Eu desfilo, faço campanhas e comerciais. Quando você tem a sua imagem ligada a um escândalo, é óbvio que os investidores que ligam a sua imagem aquele produto, ficam receosos de voltar a ligar a sua imagem a esse produto. O filme queimado é isso. E é difícil eu jogar 11 anos de profissão fora. Sempre ajudei a minha família e, hoje, por exemplo, vou ser pai. Então, a partir de agora, além de ter a minha família, vou criar a minha família. Aquilo pelo o que fui julgado, estar embaixo do edredom é pegar toda a minha vida e jogar no lixo? Eu acho isso muito pouco em comparação a vários outros participantes que fizeram igual ou pior.
Você se arrependeu de ter participado do Big Brother Brasil 12?
Não. O arrependimento de participar do programa, não. O arrependimento pelo o que eu me pré-dispus a participar, que era entrar num reality show e batalhar para ganhar um milhão e meio, não. Eu não me arrependo de participar do programa, eu acho que me foi arrancada a possibilidade de batalhar por um milhão e meio e de viver o que eu me pré-dispus a viver, confinado com pessoas que eu nunca vi na vida. Eu fui expulso no quinto dia, fui retirado da casa sem nem me dizerem o porquê. Se eu tiver que ter um arrependimento, teria pelo fato de pensar que hoje eu poderia passar sem essa.
Houve ou não contato íntimo com Monique naquela noite?
Não. Eu não fui eliminado, fui expulso. Quais seriam os motivos naturais para a minha eliminação? Se eu tivesse algum problema físico ou mental, se tivesse agredido algum participante ou ido para o paredão e eliminado pelo público. Em relação ao contato íntimo, sexo, não houve. É óbvio, contato físico houve. Beijos, abraços e carícias, houve, normal. Se eu estou embaixo do edredom com a pessoa, ficando, isso é natural. Agora, sexo, não houve.
Por que você acha que foi expulso do programa?
Primeiramente, queria agradecer a Monique por ela ter dito a verdade, que realmente não houve nada. O que eu posso dizer é que ficou bom para todo mundo, menos para mim. Se ganharam Ibope, não sei. Se ganharam dinheiro, não sei. O povo não é burro, ninguém é burro. Vivemos num país democrático em que a força maior é o povo, é quem vê e quem fala. Se o povo percebeu o andar natural das coisas, terá as percepções dele. O que eu acho é que houve o interesse da parte da direção do programa, não digo pela emissora, a Rede Globo, porque a Globo é uma grande emissora e muito séria. Eu digo pela direção do programa. A direção do programa, de repente, se viu numa situação acuada e falou: “Quem a gente preserva? O personagem, o participante, ou o programa, que dá dinheiro, que tem os seus patrocinadores?”. Perante a isso, é muito mais fácil eliminar um peixe pequeno do que um peixe grande. Então, eu saí. Quando dei o meu depoimento, foi na posição de testemunha. A Monique, quando deu o depoimento dela, foi na posição de testemunha. Em momento nenhum tinha um réu e uma vítima. Não houve réu e não houve vítima. Então, quando eu saí do programa para responder, eu poderia ter voltado, igual a ela. Por que eu não voltei?
RD1

Nenhum comentário:

Postar um comentário