sexta-feira, 20 de abril de 2012

Chateado com briga, repórter do “CQC” diz que não teve culpa

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Na última segunda (16), o clima esquentou entre os jornalistas que cobriam o encontro entre Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, e Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores, Itamaraty, em Brasília.
Tudo poque o repórter Maurício Meirelles, do “CQC” (Band), teria tumultuado ao tentar entregar uma máscara de carnaval a Hillary.
Ele garante que não foi bem assim. Em conversa com o site GenteIG, Meirelles diz que esperou todos os jornalistas terminarem suas perguntas para então fazer sua intervenção, que para ele não foi de mal gosto. Alguns colegas o acusaram de ridicularizar a imprensa brasileira.
“Todos os jornalistas podiam fazer quatro perguntas. Quando todos já tinham encerrado, eu ofereci um presente do Brasil, uma máscara de carnaval, e então começou o bate-boca. Não sou de briga, então ignorei”, esclareceu ele.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, no momento em que a ex-primeira-dama americana chegou, Maurício gritou “I love you, Hillary”, o que teria irritado os presentes.
O repórter do “CQC” se sente injustiçado. “O chato de tudo isso é que esperamos todo mundo acabar e quando eu a abordei durante um minuto, eles me xingaram. Não vou dizer que meu produtor e eu não nos exaltamos, a gente também xingou. Mas foi uma brincadeira, nada de agressivo. Ela mesma aceitou a máscara numa boa”, se recorda.
Segundo Meirelles, é “quase uma sacanagem” o que fizeram com ele. “Agora, imagine se ela tivesse colocado a máscara? Os mesmo fotógrafos que me ofenderam iriam me agradecer pela foto sair na capa dos jornais do mundo todo”, diz. 
Durante o encontro, Maurício Meirelles ainda ofereceu um charuto a Hillary Clinton, gritando: “vingança ao Bill Clinton”. Ele não acha que tenha pegado pesado com a brincadeira. “Todo mundo conhece a piada, não fui um babaca”, se defende, fazendo referência ao caso envolvendo Bill Clinton e a estagiária Mônica Lewinsky.

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