O juiz da 3ª Vara Cível de João Pessoa, Miguel de Brito Lyra Filho, bloqueou todo o dinheiro da venda e distribuição da música “Ai, Se Eu Te Pego”, conhecida mundialmente na voz de Michel Teló.
Agora, todos os responsáveis por manter o sucesso nas paradas (a cantora Sharon Acioly, o compositor Antônio Diggs, a empresa Teló Produções Ltda e o próprio Teló) terão um prazo de 60 dias para apresentar um relatório da verba que foi arrecadada com a música.
A decisão favoreceu a liminar das estudantes Marcella Quinho de Ramalho, Maria Eduarda Lucena dos Santos e Amanda Borba Cavalcanti, que dizem ser coautoras do hit.
“A música surgiu de uma brincadeira”, disse Maria Eduarda, quando relatou detalhes de como a música surgiu.
“Eu e seis amigas (Karine Assis Vinagre, Marcella Quirino Ramalho, Amanda Borba Cavalcanti Queiroga, Aline Medeiros da Fonseca, Thayná Braga Borges e Amanda Grasiele Mesquite Teixeira da Cruz) viajamos para a Disney em 2006. A Karine começou a paquerar o guia, que tinha o dobro da nossa idade e ficamos brincando com isso. Ficávamos em dois quartos conjugados, com a porta aberta. Cada hora uma soltava uma frase diferente e acabou surgindo a música.
Sobre Sharon Acioly – que até o momento leva o crédito de autora do hit -, a jovem afirmou que a cantora não estava presente no momento em que a música foi feita. “A Sharon não teve nenhuma participação na criação da música. Ela se apropriou do hit, de uma letra que não é dela. Pode ver que já deu quatro versões diferentes na imprensa, ela não sabe dizer como criou”, declarou.
Procurada pelo jornal “Extra”, Sharon não quis falar sobre as acusações. “Não tenho nada a dizer. Achei que essa história já estivesse encerrada. Vou procurar saber o que está acontecendo e só depois vou falar com a imprensa”, respondeu.
Se o processo der vitória às estudantes, elas terão direito de receber parte dos lucros que “Ai, Se Eu Te Pego” vem arrecadando desde o seu lançamento.
Msn
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