Angelina
Jolie abriu seu coração e sua intimidade em um artigo publicado na
madrugada desta terça-feira (14), no jornal americano The New York
Times.
Com histórico da doença na
família, a atriz de 37 anos explicou que, através de um teste, descobriu
que também tinha 50% de chances de ter um tumor nos ovários. “A verdade
é que eu tenho um gene falho, o BRCA1, que aumenta consideravelmente
minhas chances de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário”,
contou.
Por isso, assim que soube que
estava incluída nesse percentual, a atriz optou por minimizar os riscos
o máximo que pudesse e decidiu iniciar o combate ao câncer tirando os
dois seios.
“Eu estou escrevendo sobre isso agora porque espero que outras mulheres possam se beneficiar
da minha experiência. Câncer ainda é uma palavra que provoca medo nos
corações das pessoas, produzindo um profundo sentimento de impotência.
Mas hoje é possível descobrir por meio de um exame de sangue se você é
altamente suscetível ao câncer de mama e ovário, e então agir”,
escreveu.
Eu me sinto segura
de que fiz uma escolha dura e que de maneira nenhuma diminui
minha feminilidade”, afirmou e agradeceu ao marido, Brad Pitt, que a
apoiou ao longo de todo o processo. “Nós conseguimos encontrar momentos
para rir juntos. Sabíamos que isso era a coisa certa a se fazer pela
nossa família e que nos deixaria mais próximos”, declarou, acrescentando
que seus filhosnão encontraram nada nos resultados “que os deixem
desconfortáveis”.
A mãe de Angelina
Jolie, a atriz francesa Marcheline Bertrand, morreu em 2007 aos 57 anos,
após lutar 10 anos contra um câncer de ovário. Angelina é casada com
Brad Pitt, com quem tem seis filhos e é ativista de causas humanitárias.
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